O mar
Este Aamor do qual ainda não me desfiz
Este Aamor que me fez sempre sofrer
Pra ser uma segunda vez feliz
Tenho que tentar este Aamor esquecer
Como pode ainda este Aamor me absorver ?
Forçar-me a dizer o que não se diz ?
Desejar o que não se pode ter ?
E querer fazer o que nunca quis ?
Um Aamor que constrói em mim incertezas
Estilhaço que me dói e que me alegra
Que me faz ver no sentimento um mal
Oh! Bia, escultura de minhas tristezas
Nós tornamos amarga a doce entrega e
Jogamos nosso ouro em pó ao vendaval !